Há 31.530.000 segundos em um ano
e mil milissegundos em um segundo;
um milhão de microssegundos
e um bilhão de nanossegundos.
A única constante que nos trança,
ligando os nanossegundos aos anos,
é a iminência avante, a MUDANÇA.
O universo, em unísona ressonância,
do átomo à galáxia,
existe em perpétuo estado de fluxo,
no qual, todos nós, por ele flutuamos...
Mas nós, animais humanos,
não gostamos das mudanças.
Instintivamente nós tentamos
já justificar nossas lembranças.
existe em perpétuo estado de fluxo,
no qual, todos nós, por ele flutuamos...
Mas nós, animais humanos,
não gostamos das mudanças.
Instintivamente nós tentamos
já justificar nossas lembranças.
O intelecto em que habitamos
procura preservar certezas,
verdades em que acreditamos.
Lutamos contra incertezas
Mas só porque nos assustamos.
Numa agridoce catárse
a mente tenta se silenciar.
E por isso é que em nós aflora
a ilusão de uma estase.
procura preservar certezas,
verdades em que acreditamos.
Lutamos contra incertezas
Mas só porque nos assustamos.
Numa agridoce catárse
a mente tenta se silenciar.
E por isso é que em nós aflora
a ilusão de uma estase.
Nós só queremos acreditar
em um mundo de repouso
dentro desse universo do agora.
E o nosso grande paradoxo
permanece, e ainda nos devora:
No momento em que
alcançamos o presente,
esse mesmo momento
já não existe mais...
Incansável, sempre se revigora.
Nos atemos a memória,
agarrando-nos a imagem,
estaticamente, um singular
que não existe realmente.
Porque vida só é composta
por imagens em movimento.
Cada nanossegundo
é diferente do outro,
ininterrupta e eternamente,
move-se o mundo...
em um mundo de repouso
dentro desse universo do agora.
E o nosso grande paradoxo
permanece, e ainda nos devora:
No momento em que
alcançamos o presente,
esse mesmo momento
já não existe mais...
Incansável, sempre se revigora.
Nos atemos a memória,
agarrando-nos a imagem,
estaticamente, um singular
que não existe realmente.
Porque vida só é composta
por imagens em movimento.
Cada nanossegundo
é diferente do outro,
ininterrupta e eternamente,
move-se o mundo...
Descortina-se um sinal
O tempo nos obriga a crescer
e a nos adaptar, à todo instante,
aos diferentes novos espaços
que ocupamos na teia vital.
O tempo nos obriga a crescer
e a nos adaptar, à todo instante,
aos diferentes novos espaços
que ocupamos na teia vital.
Onde quer que estejamos,
o que quer que façamos,
como quer que vivamos,
cada aqui é inédito e único:
independe o que acreditamos.
o que quer que façamos,
como quer que vivamos,
cada aqui é inédito e único:
independe o que acreditamos.
Nada, nem ninguém é igual...
Porque toda vez em que
piscamos os nossos olhos
o mundo se altera, é natural,
sem que sequer percebamos.
E, inerente à ignorância total
de que nós, inevitavelmente,
estamos sendo transformados
numa constante consonância
com essa fluidez de um todo,
mergulhados no infinito à volta,
a vida acontece, esplendorosa,
como o pólen quando se solta,
aquela emoção mais fervorosa.
Uma só onda. Um movimento.
Mas infinitas gotas aglutinadas
em uma única sopa oceânica
de experiências interconectadas,
e coordenadas pela mecânica,
reações sendo desencadeadas;
de asas de borboleta, o vento...
A luz é uma explosão que avança,
fagulha de uma erupção em dança.
O sol é a sua criação,
a música que conduz
essa íntegra conexão,
que não traduz qualquer distância.
Portanto
e,
por... Tanto!
Porque toda vez em que
piscamos os nossos olhos
o mundo se altera, é natural,
sem que sequer percebamos.
E, inerente à ignorância total
de que nós, inevitavelmente,
estamos sendo transformados
numa constante consonância
com essa fluidez de um todo,
mergulhados no infinito à volta,
a vida acontece, esplendorosa,
como o pólen quando se solta,
aquela emoção mais fervorosa.
Uma só onda. Um movimento.
Mas infinitas gotas aglutinadas
em uma única sopa oceânica
de experiências interconectadas,
e coordenadas pela mecânica,
reações sendo desencadeadas;
de asas de borboleta, o vento...
A luz é uma explosão que avança,
fagulha de uma erupção em dança.
O sol é a sua criação,
a música que conduz
essa íntegra conexão,
que não traduz qualquer distância.
Portanto
e,
por... Tanto!
Essa é minha reflexão:
Somos; coletivo de uma instância.
Todos e tudo têm sua importância
Todo dia, todo momento,
todos os nanossegundos,
o mundo, bem atento, muda.
Ventos que nos trazem ajuda...
Elétrons se esbarram por aí,
e reagem, links profundos.
As pessoas colidem entre si,
e se encaram, e se disparam, soltas,
alterando os rumos umas das outras.
Mudança não é fácil:
É alicerce em edifício
E muitas e muitas vezes
é desgastante e difícil
conhecer nossas sedes.
Mas, talvez, isso seja uma coisa boa.
Talvez alguém veja que nada é à toa.
Porque é a mudança
que nos torna mais fortes.
Cria-se perseverança
até que suturem os cortes.
Ela nos mantém bem resistentes
E nos ensina a evoluir
Nos empurra, à seguir
pelos caminhos mais resilientes…
Tudo está em em transformação,
e para que possamos nos sentir
precisamos sintonizar o coração,
e fazer planos, basta se permitir...
Não dá para deixar de pensar
quanta diferença
uma pessoa faz no mundo...
Nós olhamos para dentro
de nós mesmos, profundo
questionando um intento:
se temos a capacidade
de um heroísmo, ou de uma grandeza.
Se nossa real identidade
não se perdeu buscando sua natureza.
Mas a verdade é que toda vez que agimos
causamos um impacto, de qualquer jeito.
Cada coisa que fazemos, tem seu efeito
nas pessoas ao nosso redor, as atingimos.
Cada escolha que fazemos, e por direito,
têm consequências pelo mundo: destinos
Nossos menores atos de bondade, amigáveis
podem causar uma reação em cadeia enorme,
com benefícios imprevisíveis, e inimagináveis
para pessoas quais nunca saberemos o nome...
Muitos mistérios nunca nos serão revelados
Mas sempre tecem
meio à esmo...
Nós podemos não testemunhar os resultados
Mas eles acontecem
assim mesmo…
Uirá Felipe Grano Gaspar - 11.12.16
Nenhum comentário:
Postar um comentário