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sábado, 26 de novembro de 2016

O JARDIM UNIVERSAL




























Quando uma borboleta me árvore 
rufla encantos dentro de meus olhos,
enraíza-me brilhos, asas dançantes
e lágrimas me sorriem esvoaçantes    

Sinto nos pés o cheiro verde,
e a terra barrenta e vermelha 
afagos deslizam nas costas um cometa
é a ventania do movimento do planeta..

A ausência de um fim já que nos passagem
e sei-nos enfim na sintonia duma paisagem

De esperto, desperto numa imagem natural:
árvores e felicidades só existimos no plural

E por um ínfimo instante, identidade
a aparência do particular...

A existência cria sua própria verdade
essa, sempre no singular..

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